domingo, 19 de abril de 2009

9 coisas que eu não sabia sobre John Lennon

Entãao gente, sexta-feira eu tava com minha carteira zerada, devendo R$10 pro meu namorado e fui lá naquele supermercado chiquérrimo, com aquele estacionamento MARA, só pra tirar um dindim pro fim-de-semana.

Saí de lá com um fertilizante e um livro, ou seja, saldo negativíssimo.

Mas tudo bem porque eu estava altamente cobiçando o livro há semanas, e indeed valeu a pena. É o John Lennon - A vida (by Philip Norman). Recente, provavelmente logo estará entre os mais vendidos. Custou-me 69 pilas, mas muito bem pagas pelo material riquíssimo: são quase 900 páginas!!

Enfim, beatlemaníacos (quase 100% da minha audiência), vale a pena.

Mas não me aguentei e resolvi postar aqui algumas coisas que eu não sabia sobre o Beatle mais politicamente correto e revolucionário até ler as primeiras 70 páginas do livro. Ei-las como um tiragosto para você, que ainda vai ler o livro:

O pai dele tinha raquitismo – devido a uma infância pobre e carente dos nutrientes essenciais, ele nunca passou de 1,62. O que não o impediu de ser bonito.

Aos 6 anos, teve que escolher com qual dos pais iria ficar – queria os dois juntos, finalmente escolheu sua mãe, Julia, que já estava morando com outro homem. Mas não passou muito tempo com ela, já que sua tia, Mimi, passou a criá-lo alguns meses depois, a fim de oferecer ao único homem da família uma criação mais estável e fora da “vida de pecado” que, segundo ela, sua irmã levava.

Ele foi criado em uma família de mulheres – o clã era composto de 4 tias, sendo que foi criado por uma delas, a Mimi. Teve três meio-irmãs, mas nunca conheceu uma delas, que foi dada para adoção (era fruto de um relacionamento extra-conjugal de sua mãe). Por isso que a gente se derrete por ele, né não?

O “Working class hero” tinha campainhas para chamar empregados – sua infância não foi marcada pela pobreza, como a de seu pai. Foi criado em uma das casas mais belas da região. Mesmo assim, sua tia conta que John sempre ficava do lado dos oprimidos. Em suas brincadeiras, ao contrário das outras crianças, John preferia ser o índio ao invés do cowboy, que era sempre o derrotado.

Strawberry fields era um orfanato de meninas perto de sua casa – let me take you down cause I´m going to... strawberry fields... nothing is real... and nothing to get hung about… strawberry fields forever.

Ele sempre foi um leitor ávido – um de seus livros preferidos quando menino era Alice no país das maravilhas, que tem inclusive algumas referências na música Lucy in the Sky with Diamonds. John sempre gostou de trocadilhos, de brincar com as palavras, do bizarro e do absurdo – tudo o que este livro lhe oferecia.

John tinha talento para cartum e caricaturas – esta forma constante de ver o mundo de uma forma absurda e misturada, esteticamente confusa, pode ser resultado de uma grave miopia que não era tratada com uso de óculos durante a infância (ele os odiava).

Era um músico nato – herdou o talento de sua mãe e seu pai. Ambos cantavam e sua mãe tocava instrumentos como acordeão, gaita, uquelele. Ganhou sua primeira gaita de um estudante pensionista que morou na sua casa. O futuro médico o emprestou sua gaita em uma noite e prometeu presenteá-lo com outra caso ele aprendesse alguma música até o dia seguinte. John tocou duas músicas.

Menino serelepe – teve uma infância “arteira”. Gostava de desafios, aventuras, e roubar comerciantes era algo natural. Sempre foi e quis ser o líder de suas turmas.

Agora vou-me pra mais uma jornada consumista no shopping Bauru. Se trouxer algo de útil, comento por aqui ok?

LINKS RELACIONADOS:
Skoob - rede social de livros - www.skoob.com.br (conheçam!)
Meu blip.fm - tem várias músicas da carreira solo do John... www.blip.fm/juliadantas

2 comentários:

Elis disse...

Oi Rúlia!

Eu meio que sabia quase tudo isso porque li o começo da biobrafia dos Beatles do Natal retrasado.

Eu admiro gente que compra fertilizante. So grown up. Eu joquei duas plantas fora nesse fds hehehe

E por fim, num momento de stress extremo aqui no trabalho hj, eu desejei por um momento ser o cara que bateu a cara no cimento no Macaboo. Pra extravasar.
Mas passou logo.

Beijoca, quirida!

Mateus do Amaral disse...

Oi, Julia!

Não sabia do pai dele, não. Que coisa triste. Aliás, a cena em que John tem de escolher entre o pai e a mãe é triste, como uma despedida para sempre. Acho que deve ser narrada no livro também.

Sobre o fato de ele gostar de brincar com palavras, eu sei que o título de um dos livros que ele escreveu tinha um trocadilho (mas não sei qual... hehehe). O título é: "In his own write".

Ele era arteiro, mesmo. Brigava bastante na escola, e às vezes afugentava os rivais apenas falando que ia fazer coisas terríveis com eles. hehe. Mas ele sempre teve um coração de ouro. Em uma entrevista, Paul contou que, certa vez, eles entraram numa confeitaria e John comprou um chocolate. Paul ficou surpreso quando John dividiu a barra ao meio e deu metade a ele. Parece uma besteira, né? Bem, Paul disse que essas coisas simples da vida deles ficaram guardadas na cabeça dele. Imagino um John sempre generoso, desde pequeno.

Aposto que você não sabia que ele já teve um encontro com Che Guevara. Aposto o seu livro!

Ah! Eu também me derreto por ele.

Obrigado pela postagem. Vou comprar o livro, assim que ganhar algum dinheiro (ou a aposta). Um beijão!